quarta-feira, 11 de julho de 2007

Anatomia da partida

por Juliana
Primeiro tempo, antes do apagão lá (vou deixar guardadinha a mi

Primeiro tempo, antes do apagão lá (vou deixar guardadinha a minha piada sobre o governo venezuelano), o Brasil estava jogando muito, o nosso primeiro gol foi lindo, uma jogada feita, bem armada, à la Argentina (desculpem-me os mais fervorosos). Mas daí, quando a luz apagou, o jogo parou e tudo voltou, o Uruguai veio pra cima, conforme o esperado, pois antes estava meio apático. E a gente se perdeu em campo. Daí veio o empate e o gelo na nossa fogueira. Gostaria de acrescentar que o nosso goleiro fez umas boas defesas, bonitas de se ver, que até me deram gosto, e eu voltei a acreditar que ele estava treinado para ir até em bola de gandula...


Viramos, finalmente, ao fim do primeiro tempo, o que nos deu um pouco mais de tranqüilidade. Perdemos um gol que seria fantástico, lindo mesmo! Mas é praxe hoje em dia.


No segundo tempo, o Brasil recuou, a zaga se mostrou bem suicida, o Uruguai partiu pra cima e ficamos enrolando para ver se mantínhamos o resultado... um jogador deles até foi buscar a bola que saiu pela linha de fundo, para evitar perder tempo. E o gol deles foi inevitável. Daí partimos para uma tentativa de virar o jogo _o que não deu certo.

Vale ressaltar, que, apesar de gostar muito dele no São Paulo, o Josué estava mais para décimo segundo jogador do Uruguai, talvez por querer um ‘revival’, ou coisa assim, quando viu o Lugano e o Mineiro em campo, essa coisa toda do tri mundial do tricolor paulista... mas pífio, cada coisa de dar arrepios. Outro jogador que estava triste em campo era o Wagner Love, puta merda, não acertava uma no segundo tempo, perdoem-me o palavrão.


Tem de se falar dos lances esquisitos, das faltas do Lugano no Robinho sem bola, e coisas assim, mas é essa a profissão do Lugano, sempre falei isso. Se precisar de alguém que bate e não é pego e é mais cara de pau do que um jacarandá, é o Lugano...


Daí fomos à cobrança de pênaltis... O Donnuts (como eu carinhosamente me refiro ao goleiro desgraçado de ruim do Brasil) defendeu_ bem parecida com a defesa do Gati, goleiro do Cruzeiro, contra o Atlético Mineiro_ nesse momento ele me pareceu com um pouco mais de graça, é que ele não me convence muito, não adianta. Tudo ocorreu a nosso favor... até que... ...Afonso, puxa vida, só o Dunga acredita nele, e dito e feito, o cara chutou na trave! Ficamos no pau a pau com o Uruguai de novo. Cheguei a conclusão que pior que pênaltis para testar um doente cardíaco, não tem... Daí vem o Fernando... que eu não sei de onde tiraram ele e ‘pum’, na trave outra vez. Ah... desisti, perdíamos ali a nossa passagem para a final (venhamos e convenhamos, nosso futebol nem estava tão convincente e eu ainda perdi o jogo contra o Chile, aquele em que fizemos 6). Mas ai voltou tudo a ficar igual. Até que o fi da mãe do Donnuts, adiantado ou não (rsss), pegou! Daí ele se tornou um goleirão, o salvador da pátria, e a gente está na final. Esse negócio de goleiro adiantado e pegar pênalti, não é algo a que torcedores do São Paulo gostem de se ater, então, vou fingir que eu não vi. Igual o juiz fingiu que não viu uns 2 pênaltis a nosso favor durante a partida. Pelo menos um deles eu juro que era pênalti mesmo.


Que venha México ou Argentina, tanto faz, eu me contento bem com um vice nesse caso... mas que não seja de lavada, hein?!


P. S.: A piadinha... ia brincar que não parecia que vendem tanto petróleo lá na Venezuela, até esqueceram de pagar a conta de luz... (ok, era bem mais pesada que isso...).



Juliana (que não assinou ao estilo do blog ...)

6 comentários:

César Zambon disse...

Então vamos ter que mudar o nome do blog para "os quatro corneteiros" ou "os 3 corneteiros mais uma". Brincadeira, grande estréia, Juliana. Jogo do Brasil é sempre bom para cornetar.

Agora, Brasil x Argentina.
Chances de título: Brasil 0,000000000000001%, Argentina 100%.
Mas... probabilidades infinitas vivem se concretizando

César Zambon disse...

Improbabilidades

Anônimo disse...

Hehehe... Obrigada, César.
Vamos ver domingo no que dá, né?

Denis Barbosa Cacique disse...

...não é preciso mudar o nome. somos como o clube dos 13, q, na verdade, é composto não por treze, mas por 20 times!

Denis Barbosa Cacique disse...

ah, Juliana, seja bem vinda.

Anônimo disse...

obrigada! ^.^