Não, meus amigos, o “14” do título não se refere ao número da camisa que Aloísio veste no São Paulo. Por incrível que pareça, trata-se sim do número de gols que ele marcou com a camisa tricolor, após um ano e meio no Morumbi.
Aloísio chegou ao São Paulo com o apelido de “Chulapa”. Sacrilégio dos sacrilégios! Afinal, desde então, ele vem demonstrando que sua especialidade é NÃO fazer justamente aquilo em que o Chulapa original era especialista: GOLS. Ora, convenhamos: um centroavante fazer 14 gols em 18 meses não dá. É menos de um gol por mês!
Mesmo assim, ele é elogiado a plenos pulmões por parte dos comentaristas oficiais (impressionante como o Casagrande o ama) por sua capacidade de trombar com os zagueiros adversários, cavar pênaltis, faltas e fazer tal do “papel do pivô” (que, aliás, não serve para nada e vicia o time em dar chutões para frente). Mas isso é a imprensa oficial. Agora, quanto aos corneteiros... ah, os corneteiros ele não engana.
E acontece que o mais interessante no desempenho pífio de Aloísio não é nem a escassez de gols, e sim o modo inusitado com que esses pouquíssimos tentos foram anotados. Estes foram, sem dúvida, momentos sobrenaturais marcantes da história do ludopédio recente.
Esses gols foram de fato tão poucos e tão esquisitamente notáveis que eu consegui, quase que 100% de cabeça, elaborar a seguinte lista:
Aloísio chegou ao São Paulo com o apelido de “Chulapa”. Sacrilégio dos sacrilégios! Afinal, desde então, ele vem demonstrando que sua especialidade é NÃO fazer justamente aquilo em que o Chulapa original era especialista: GOLS. Ora, convenhamos: um centroavante fazer 14 gols em 18 meses não dá. É menos de um gol por mês!
Mesmo assim, ele é elogiado a plenos pulmões por parte dos comentaristas oficiais (impressionante como o Casagrande o ama) por sua capacidade de trombar com os zagueiros adversários, cavar pênaltis, faltas e fazer tal do “papel do pivô” (que, aliás, não serve para nada e vicia o time em dar chutões para frente). Mas isso é a imprensa oficial. Agora, quanto aos corneteiros... ah, os corneteiros ele não engana.
E acontece que o mais interessante no desempenho pífio de Aloísio não é nem a escassez de gols, e sim o modo inusitado com que esses pouquíssimos tentos foram anotados. Estes foram, sem dúvida, momentos sobrenaturais marcantes da história do ludopédio recente.
Esses gols foram de fato tão poucos e tão esquisitamente notáveis que eu consegui, quase que 100% de cabeça, elaborar a seguinte lista:
GOLS DE ALOÍSIO PELO SÃO PAULO
Caracas 1x2 (Libertadores): de tornozelo (sem querer: alguém chutou de longe e ele tentou dominar a bola).
1x2 Chivas (Libertadores): de pé (chute voador, a la Liu Kang).
Cienciano 0x2 (Libertadores): de pé (gol normal).
Palmeiras 1x1 (Libertadores): de sola do pé (ou algo parecido: o gol foi de carrinho).
2x1 Palmeiras (Libertadores): de canela ou algum outro pedaço da perna entre joelho e tornozelo (após perder um gol feito de cabeça, ele se jogou na bola, levando goleiro e zagueiro junto para as redes).
Internacional 3x1 (Brasileiro): de ombro
3x2 Paraná (Brasileiro): de sobrancelha (em impedimento)
Fluminense 1x2 (Brasileiro): de pé (errou o chute: se “cadarço da chuteira” fosse uma parte do corpo, seria essa a definição).
5x0 Juventude (Brasileiro): de orelha
Figueirense 0x2 (Brasileiro): outra cabeçada de ombro (com ajuda do antebraço)
Sertãozinho 1x3 (Paulista): um de joelho e um de nariz (DOIS GOLS EM UM JOGO!)
Rio Claro 0x2 (Paulista): pé (gol normal. Eu até diria, pasmem, gol bonito)
2x2 Audax (Libertadores): cabeça (gol normal)
Total: 14 gols
Estatística: pé (4); ombro (2); cabeça (1); tornozelo (1); canela (1); sola do pé (1); sobrancelha (1); joelho (1); nariz (1), orelha (1).
Considerando toda essa versatilidade com que Aloísio utiliza suas partes corporais para empurrar a bola para as redes, sugiro um novo apelido para ele: ALOÍSIO FEIJOADA. Assim, evitaríamos o sacrilégio que eu citei e, ao mesmo tempo, usaríamos uma alcunha mais adequada.
Obs.: Eu poderia até ter esperado pelo clássico de domingo para publicar esse texto, uma vez que, se o nosso querido Aloísio marcar um gol contra o Santos, meu título será estragado. Mas, aahh... quer saber, o risco é muito pequeno.
8 comentários:
Cesar, cê não tem medo do Bruno? O cara idolatra o Aloísio! Vai se preparando!
Ah, antes q eu me esqueça, parabéns pelo texto. Muito bom.
Eu não idolatro o Aloísio, Denis. Para o Alóisio acho q vale a mesma regra que vale pro Souza: Ruim com ele, pior sem ele.
Eu acho que vc não pode culpar o Aloísio por viciar o time no pivô... isso é culpa do técnico. Eu tenho uma tese que é a seguinte: enqto o time não tiver meio-de-campo, não pode abrir mão do Aloísio. Pq qdo os meios-campos se escondem ele é a única forma de realizar uma saída de bola (questionável, sim, mas a única). E não se enganem pelos gols do ataque contra o Vasco, aquela zaga é uma mãe. O time continua sem meio de campo.... o Luxa sabe disso e vai explorar (preparem-se para assistir dezenas de chutões da defesa para o Aloísio....).
A questão dos chutões foi apenas um detalhe que eu mencionei de passagem. Se a culpa é do técnico ou do Aloísio já é outra história. O que eu quero chamar a atenção é o seguinte: CENTROAVANTE TEM QUE FAZER GOL: essa é a única função que se exige dele! Se ele só fizer gol e mais nada, já está ótimo. O centroavante, por definição, é o cara que faz gol!
Eu sei. Eu sou o maior defensor da necessidade de um ruim q faz gol. Eu prefiro o Luisão ou o Tardelli (q faria uma dupla sensacional com o dagoberto, além de cobrir a necessidade do time de um marginal). Mas, eu acho q para os dois jogarem é preciso acertar o meio-de-campo. Simples, assim.
O Muricy tbm já declarou q escala o Aloísio não pra fazer gols, mas pra segurar a bola no ataque até q o restante do time encoste nele.
Eu prefiro o Luisão (principalmente, pq ele calou minha corneta em 2005), mas pra colocar o Luisão não basta sacar o Aloísio, é preciso mudar td o jeito do time jogar. É isso q to tentando dizer...
Aloísio 15!
Sim, aconteceu o que você achou improvável. Tudo a ver o Aloísio fazer gol hoje!!! (o Muricy é loko de tirar justo os dois caras que fizeram gol).
Pois é, Aloísio, 15. Fazer o quê? Tudo bem, eu desafiei o sarcasmo dos deuses ludopédicos, reconheço. Mas sejam um pouco compreensivos comigo: qual era a probalidade do Aloísio marcar um gol? Uma improbabilidade infinita, de fato.
Obs: Mais uma cabeçada de ombro... já é o terceiro gol de ombro!
A técnica necessária para se fazer um gol de ombro não tem q ser maior q a necessária para se fazer um gol de cabeça? Minha gente, o Aloísio é um gênio! hahahahaha
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